sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

A ESCOLA QUE TEMOS, A ESCOLA QUE QUEREMOS : O PARADIGMA UNIDIRECIONAL E A  EAD TRADICIONAL



A aula tradicional, pautada na exposição oral do professor diante de uma plateia de alunos passivos está mais que ultrapassado pedagogicamente falando, mas ainda é uma realidade mais que presente em nossas escolas. De pouco adianta tantos recursos tecnológicos se não somos capazes de utilizá-los de maneira produtiva. Quer seja por incompetência, quer seja pela comodidade de não precisar sair da zona de conforto que o “cuspe e giz” proporcionam  na opinião de alguns.

http://www.uniriotec.br/~pimentel/disciplinas/ie2/infoeduc/escola.html

Anísio Teixeira , no texto Mestres de amanhã mostra a importância do  professor acompanhar as mudanças do seu tempo quando diz que:



A educação para este período de nossa civilização ainda está para ser concebida e planejada e, depois disto, para executá-la, será preciso verdadeiramente um novo mestre, dotado de grau de cultura e de treino que apenas começamos a imaginar.”




ttp://sonhandocomumanovaeducacao.blogspot.com.br/2009_05_01_archive.html
 
Hoje, na era da cibercultura podemos constatar que a presença dos recursos tecnológicos bem como os meios de comunicação de massa por si só não garantem a mudança de um paradigma unidirecional para as práticas interativas já que, muitas vezes, os ambientes virtuais no qual desenvolve-se a educação à distância mostram-se carentes de ferramentas de interatividade.

Marcos Silva afirma que uma sala de aula só é de fato interativa quando o conhecimento é compartilhado isto é construído pelo professor e pelo aluno. O docente sempre assumindo o papel de mediador, permitindo que os alunos tenham contato com uma diversidade de informações. O autor ainda sugere maneiras de privilegiar essa mediação interativa tais como:



  • Propiciar oportunidades de múltiplas experimentações, múltiplas expressões;



  • Disponibilizar uma montagem de conexões em rede que permita múltiplas ocorrências ;



  • Provocar situações de inquietação criadora;



  • Arquitetar colaborativamente percursos hipertextuais;



  • Mobilizar a experiência do conhecimento;



O modelo educacional baseado na repetição sistemática da transmissão precisa dar lugar a criação e interação para que assim o aluno possa ser sujeito de sua aprendizagem.





Referências Bibliográficas





SILVA, M.Sala de aula interativa.Rio de Janeiro:Quartet,2000












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